5 destinos exóticos para explorar
11 de outubro de 2019
(Foto: Shutterstock)
É muito legal viajar para Londres, Paris, New York, Dubai e outras metrópoles pelo mundo a fim de visitar museus, fazer compras, passear, comer em restaurantes estrelados e se atualizar sobre tendências. Só que algumas vezes você não sente vontade de desbravar lugares fora dos holofotes das massas?
Fizemos uma listinha com 5 destinos exóticos que a gente acredita que os 60+ tem grande chance de amar. Simplesmente porque trazem experiências novas, inesquecíveis e nada óbvias. Confira e se inspire =)
1. Os cinematográficos lagos de Plitvice
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Ultimamente é até comum ouvir brasileiros falando que viajaram para a Croácia em busca das magníficas praias e centenas de ilhas cercadas pelas águas azuis do Mar Adriático. No entanto, são poucos aqueles que visitam o interior do país. É a 135 km da capital Zagreb, onde fica o Parque Nacional dos Lagos de Plitvice, um dos lugares mais lindos do planeta.
São quase 300 km quadrados, onde a paisagem exuberante é composta por dezesseis lagos de águas turquesas, colados uns aos outros em alturas diferentes, criando mais de 96 cachoeiras entre os belíssimos lagos, envolvidos por uma flora abundante e paisagens raras que, em alguns momentos lembram o cenário do filme Avatar. Para saber mais sobre hospedagem, tickets para o parque e muitos mais, o site oficial do Plitvice traz várias informações.
2. A natureza selvagem de Kodiak
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Por ser uma das regiões mais intocadas e remotas do planeta, o Alasca desperta a curiosidade e faz parte dos roteiros de viagem menos óbvios. Separado pelo Estreito de Shelikof, o Arquipélago de Kodiak, também conhecido como “Ilha Esmeralda”, tem paisagens de tirar o fôlego, com lagos e montanhas verdes, abundante vida animal, incluindo os Ursos de Kodiak que vivem na região. Por causa da mistura dos povos indígenas, americanos e russos (o local já fez parte do Império Russo), o lugar tem uma cultura única. Na cidade de Kodiak, você poderá conhecer mais sobre o povo alutiiq, um dos primeiros habitantes da região, no Museu Alutiiq.
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Para explorar a natureza, é possível fazer um voo de avião ou contratar um motorista especializado e viajar pelas florestas para avistar ursos marrons e outros animais. O ideal é visitar Kodiak no verão, quando as temperaturas são mais amenas, já que no inverno os termômetros podem chegar em -30°C. De novembro a fevereiro, faz muito frio na região. Portanto, vá nessa época apenas se tiver como foco avistar a aurora boreal.
3. Um rolê pela Riviera Russa
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A “Riviera Russa” é um daqueles lugares lindos que pouca gente conhece. Situada no litoral ucraniano do Mar Negro, na península da Crimeia, a região lembra o Mediterrâneo por causa do mar azul e tipos de encostas. No passado, fez parte de grandes impérios (romanos e gregos) e suas influências podem ser vistas até hoje em fortalezas e locais históricos. Os enormes e altíssimos desfiladeiros rochosos oferecem aos turistas vistas incríveis.
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Apesar da tensão entre a Rússia e o mundo ocidental, a Crimeia continua atraindo viajantes, especialmente os europeus por causa dos bons preços e a beleza da Riviera da Europa Oriental. Ao planejar uma viagem para lá, é crucial acompanhar as notícias políticas da Rússia, Crimeia e Ucrânia e, claro, contratar uma assessoria especializada que conheça a região muito bem.
4. No deserto de Uluru
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Situado no Uluru-Kata Tjuta National Park, na região da Austrália Central, Uluru é um imenso monolito de arenito se eleva a mais de 300 metros sobre o chão, como se fosse uma ilha no meio do deserto. Considerada sagrada e moldada por espíritos ancestrais, a rocha tem coloração variável de iluminação em diferentes horas do dia e do ano, apresentando no pôr-do-sol uma visão impressionante. O local é sagrado aos aborígenes e tem inúmeras fendas, cisternas (poços com água), cavernas rochosas e pinturas antigas. Reza a lenda que muitos turistas que levaram para casa um pedaço do Monte Uluru devolveram a lembrança alegando que a mesma trouxe azar. O parque nacional australiano, responsável pela administração do monte, diz receber pacotes de várias partes do mundo, com amostras do Uluru e pedidos de desculpas.
Além da montanha, é possível visitar no parque impressionantes formações rochosas que estão sobre uma enorme planície arenosa e vermelha. Entre essas formações, se destaca a Kata Tjuta, com cavernas que exibem pinturas rupestres.
5. Viagem ao pequeno reino do Butão
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O Butão é um país que fica no leste do Himalaia, cercado de montanhas por todos os lados. O povo do Butão valoriza fortemente o ensino do budismo: “Todas as formas de vida consciente, não apenas a vida humana, são preciosas”. Conhecido por seus mosteiros, suas fortalezas (ou dzongs) e suas paisagens impressionantes – que incluem desde planícies até montanhas íngremes – o Butão é um lugar de pessoas simples. A maioria vive no campo e trabalha na terra. É um país que viveu isolado durante séculos. Só há cerca de 60 anos é que o Butão começou a ter contato com o resto do mundo.
Por ser um país surpreendentemente rigoroso com o volume de turistas e suas políticas de desenvolvimento, o Butão consegue preservar sua forte cultura budista e modo de vida. Além disso, o país só libera visto para quem contratou o pacote previamente e só é possível rodar por lá com guias locais. Mesmo com toda essa burocracia (com motivos justos!).” o Butão é um lugar interessante para visitar, porque, além de ser intocado, oferece uma nova forma de enxergar o mundo e a vida.