O Fascínio dos Musicais

O FASCÍNIO DOS MUSICAIS

Histórias de amizade, romance e superação atraem milhares de pessoas aos cinemas e teatros

Os musicais unem as linguagens da música com o teatro e a dança. São atemporais por contarem histórias com motivos para tornarem-se clássicas, pois falam sobre amizade, família, redenção, superação, sonhos e amor.  A ópera é a linguagem que está na base da maioria deles, mas existem também os que privilegiam outros estilos, como o jazz ou a música pop.

Unindo canções, diálogos, coreografias e interpretações amparadas pelos figurinos e produção, eles são uma festa para todos os sentidos. Confira algumas sugestões de musicais para conhecer, ver e rever, seja nos teatros, nos cinemas ou na tela da TV de casa:

O FANTASMA DA ÓPERA

Um dos maiores e mais conhecidos sucessos da Broadway completou 30 anos em cartaz em Nova York. Foi escrito entre 1909 e 1910 por Gaston Leroux com músicas de Andrew Lloyd Webber e letras de Charles Hart. A trama acontece na Ópera de Paris, onde um homem vive escondido até apaixonar-se por uma corista e decidir torná-la a próxima grande diva da cidade. A montagem brasileira, de 2005, atraiu mais de 800 mil pessoas para o teatro. Em 2018 uma nova montagem está em cartaz em São Paulo, no Teatro Renault, até fevereiro. Também é possível conferir essa história fantástica em sua adaptação para o cinema, com Gerard Butler e Emmy Rossum nos papéis principais.

NASCE UMA ESTRELA

Está em cartaz nos cinemas o longa com Bradley Cooper e Lady Gaga, mas o que muitos não sabem é que esta é a quarta versão da história a ser exibida nas telonas. A primeira versão foi um drama em 1937, depois foi filmado um musical estrelado por Judy Garland em 1954 e outro em 1976, agora com Barbra Streisand como protagonista. O maior diferencial da versão de 2018 são as canções originais, escritas especialmente para a refilmagem.

O MÁGICO DE OZ

Inspirado no livro de 1900 escrito por L. Frank Baum, estreou na Ópera de Chicago em 1902 e seguiu para a Broadway em 1903. Em 1939 foi adaptado para o cinema tendo no elenco Judy Garland, Ray Bolger e Margaret Hamilton, entre outros atores e cantores que deram vida à história de Dorothy e às suas clássicas canções. É uma história sobre amizade, aprendizado e amadurecimento repleta de magia e acontecimentos extraordinários, além de canções inesquecíveis como “Somewhere Over The Rainbow”.

MARY POPPINS

O filme de 1964 é uma adaptação da Disney do primeiro da série de oito livros de P.L. Travers sobre uma babá inglesa que aparece em um dia de tempestade para cuidar das crianças da família Banks. Foi adaptado para os palcos em 2004, estreando em Londres, e em 2006 chegou à Broadway. Este ano, a babá volta para as telonas: “O Retorno de Mary Poppins” estreia em dezembro nos cinemas, trazendo Emily Blunt no papel principal.

MAMMA MIA!

Provando que nem só de ópera é feita a Broadway, Mamma Mia! é inspirado pelas músicas do ABBA (quem não lembra?), grupo pop sueco formado nos anos 70. Através do enredo em que uma garota busca saber qual dos três ex-namorados da mãe é seu pai biológico, sucessos icônicos da era Disco envolvem e contam histórias em suas letras. Atualmente é o 7º musical que está há mais tempo em cartaz no West End londrino e foi o 9º mais longevo da Broadway, encerrando apresentações em 2015 após 14 anos de temporadas.

É também responsável por uma das maiores bilheterias: são mais de 42 milhões de espectadores e 2 bilhões de dólares arrecadados internacionalmente. Em 2008, foi transformado em longa-metragem com Amanda Seyfried, Meryl Streep e Pierce Brosnan nos papéis principais. A sequência veio dez anos depois, chamada Mamma Mia! – Here We Go Again, onde é possível conhecer o passado da mãe, Donna, e mais sobre sua relação com os três homens que marcaram sua vida.

Os musicais são fórmulas certeiras e envolventes que atraem esteticamente pela riqueza de informações e beleza dos figurinos, com a intenção ambiciosa de ser impecável, seja no canto, na dança ou na atuação. Os atores de teatro musical precisam de muito preparo e ensaiam exaustivamente para passar naturalidade em algo que exige tanto esforço. São enredos que divertem a todas as idades e que podem ser vistos e revistos com frequência sem perder o encanto.