Danos oculares podem identificar sinais de Alzheimer

12 de junho de 2023

Estudos realizados nos Estados Unidos concluem que a análise da retina pode identificar sinais da doença de Alzheimer, possibilitando um diagnóstico em sua fase inicial.

A população mundial está vivendo mais. Consequentemente, os casos de doenças do envelhecimento surgem em maior número, como as demências. Por isso, as pesquisas nessa área tem se intensificado e o desafio é entender melhor o que acontece em alguns órgãos para desvendar e antecipar tratamentos adequados.

Um estudo liderado por pesquisadores do Cedars Sinai, Hospital Universitário e Centro Acadêmico de Ciências da Saúde em Los Angeles, identificou danos oculares em pacientes com doença de Alzheimer. Segundo a instituição, eles produziram a análise mais extensa das mudanças na retina até o momento. O estudo buscou identificar como essas mudanças correspondem ao cérebro e como elas transformam a capacidade cognitiva em pacientes com Alzheimer.

A descoberta é um passo importante para entender os efeitos complexos do Alzheimer na retina, especialmente nos estágios iniciais da doença. “A retina, uma extensão de desenvolvimento do cérebro, oferece uma oportunidade inigualável para monitoramento não invasivo e acessível do sistema nervoso central”. Afirma Yosef Koronyo, MSc, pesquisador associado do Departamento de Neurocirurgia e primeiro autor do estudo.

O que os pesquisadores identificaram

A partir de uma série de marcadores identificados e associados à patologia, os pesquisadores acreditam que estes sinais podem ser um dos primeiros a indicar a doença. Veja o que os pesquisadores encontraram ao examinar a retina de pacientes com comprometimento cognitivo leve:

  • Superabundância de uma proteína chamada beta-amiloide 42, que no cérebro de pacientes acometidos pela doença se aglomera para formar placas que interrompem a função cerebral.
  • Acúmulo de proteína beta-amiloide nas células ganglionares, as células que ligam a entrada visual da retina ao nervo óptico.
  • Números mais altos de astrócitos e células imunes, chamadas micróglia, envolvendo firmemente as placas beta-amilóides.
  • Até 80% menos células microgliais limpando as proteínas beta-amilóides da retina e do cérebro.
  • Moléculas específicas e vias biológicas responsáveis pela inflamação e morte celular e tecidual.

Essas mudanças detectadas na retina se correlacionam com mudanças em partes do cérebro (córtices entorrinal e temporal) e também com o estágio patológico e cognitivo dos pacientes. Isso ocorreu mesmo naqueles que pareciam cognitivamente normais ou com deficiência muito leve, sugerindo um identificador precoce de declínio cognitivo futuro. Dessa forma, especialistas acreditam que esse entendimento é fundamental para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes que possam impedir a progressão da doença. 

Dados da doença de Alzheimer

De acordo com o ministério da saúde (saúde.gov.br), a doença de Alzheimer afeta hoje mais de 35 milhões em todo o mundo, 1.2 milhão só no Brasil. Nos Estados Unidos, onde o estudo foi realizado, são mais de 3 milhões de casos diagnosticados a cada ano. No entanto, não existe atualmente um exame único para diagnosticar Alzheimer e os tratamentos existentes só desaceleram – e não estacionam – a progressão da doença.

O exame de fundo de olho já identifica diversos tipos de doença, como diabetes, hipertensão arterial, inflamações reumáticas, entre outras. Portanto, esse estudo é um importante passo e uma boa notícia. Afinal, traz esperança de podermos em futuro breve, identificar sinais e, a partir de um diagnóstico precoce e maior entendimento dos efeitos da doença, encontrar novas formas de tratamento. 

Para maiores detalhes da pesquisa, acesse cedars-sinai.org.

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