8 dicas para viajar (sem sofrer muito) com o dólar em alta
8 de março de 2019
(Foto: Shutterstock)
Cada vez mais os brasileiros andam sofrendo nas viagens para fora do país. Uma água mineral pequena pode custar cerca de R$ 20,00, um sorvete R$ 40,00… E por aí afora. A matemática é simples, tudo é multiplicado pelo valor do dólar em relação a nossa (pobre) moeda.
Então, como viajar diante dessa desvalorização cambial que parece não ter fim?
1. Use milhas sempre que possível
Sabia que em alguns programas de milhagem você pode inclusive pagar taxas de embarque com milhas? Para isso, é preciso programar sua viagem com até um ano de antecedência: quanto antes maior a chance de encontrar bilhetes nas datas que você procura.
2. Faça pesquisa, muita pesquisa antes de comprar sua viagem
Existem sites que vendem pacotes de viagem com passagem e hospedagem muito interessantes, com parcelamentos em Reais em até 10 ou 12 vezes. Como eles negociam grandes volumes, conseguem oferecer valores muito atraentes.
Você pode também utilizar o aplicativo HOPPER, que avisa quando a passagem para o destino que você quer na data que você quer atingiu um valor mais baixo. Ele também mostra um calendário com a variação de preços de passagem ao longo do ano. Assim, você pode escolher a época do ano em que a passagem é mais em conta.
Pesquise hotéis em sites de viagem como o Decolar, por exemplo, onde as despesas de hospedagem podem ser parceladas em reais, ou seja, você não paga no hotel, mas diretamente no seu cartão. Outra opção é pesquisar no Airbnb, onde você tem a opção de alugar apenas o quarto em vez de um espaço inteiro.

3. Evite viajar para as cidades que são consideradas as mais caras do mundo
Em algumas cidades, uma banana pode sair R$ 6,00 e uma diária de estacionamento custar quase R$ 240,00. Existem inúmeros outros lugares incríveis para visitar onde os preços não são tão altos.
4. Se possível, faça sua viagem para cidades onde você tem amigos que poderão hospedar você
Essa economia em hotel poderá representar até 50% ou mais do valor de sua viagem.
5. Compre apenas produtos que não tem no Brasil
Hoje em dia, muitas marcas conseguem oferecer um preço melhor em nosso país do que nos locais de origem – e com parcelamento em reais no cartão. Nem sempre um creme de beleza famoso será mais em conta em euros do que em reais. O ideal é saber o valor no Brasil para poder comparar (nada como usar a internet!). Por isso, tente fazer uma viagem menos voltada para compras. Assim você também não corre o risco de pagar excesso de bagagem ou ser barrado na alfândega.

6. Procure incluir café da manhã
Na hora de reservar o hotel, inclua o café da manhã quando o valor individual da refeição for menor que 10 dólares. Na maioria dos outros lugares, somente um café poderá custar cerca de 5 dólares e você não estará alimentado para encarar o dia. Uma dica: o capuccino do McCafé é uma delícia e sai bem mais barato que em outros locais.
7. Faça um bom seguro de viagem
Se a água é cara no exterior, nem se compara com as despesas médicas e odontológicas que podem acontecer quando a gente menos espera.
8. Planeje todos os detalhes da viagem
Estabeleça uma verba diária de consumo. Para se manter conectado com a família e economizar em ligações, dê uma olhada em nosso artigo sobre o tema, .
Claro que uma viagem sem pensar em dinheiro é ideal. No entanto, não é preciso esperar que o real se fortaleça ou ficar milionário para arrumar as malas. Um bom planejamento e pesquisas podem ajudar a realizar seu sonho de viagem. E o melhor, sem sofrer cada vez que você faz aquela multiplicação por 3.8, 4.2, 4.8… =)









