Coronavírus: 6 dicas importantes que você precisa saber
10 de março de 2020
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Enquanto você lê este texto, mais pessoas ao redor do mundo estão contraindo o coronavírus, ou COVID-19, de forma geometricamente progressiva.
O que se sabe é que trata-se de um vírus que causa síndrome severa respiratória e que circula entre animais, com alguns deles podendo infectar humanos. Inicialmente detectado na China, causando até agora mais de 3.000 mortos nesse país, o vírus se espalha agora ao redor do mundo.
Alguns sites fazem avaliações diárias sobre o risco de contaminação pelo coronavírus, como o ECDC – European Centre For Disease Prevention and Control, que no último dia 09 de março considerava de moderado a alto o risco de contaminação em países da União Europeia e Reino Unido.
Mas como em qualquer situação de risco de saúde, é preciso buscar informações confiáveis e conhecer como a doença pode nos afetar e como evitar.
1. Existe motivo para pânico?

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A partir da análise dos casos de infectados, o vírus pode causar doença leve ou pneumonia leve em 80% dos casos, doença grave em 14% e situação de doença crítica em 6% dos afetados.
Estudos preliminares indicam que a taxa de mortalidade para o COVID-19 está entre 20 e 30 para cada 1.000 pessoas diagnosticadas. É um número significativamente menor que o surto de SARS em 2003. No entanto, é um número bem maior que a taxa de mortalidade da gripe sazonal (fonte: ECDC).
2. Quem são os mais vulneráveis?
A grande maioria dos infectados que desenvolveu a doença de forma mais severa ou chegaram a óbito foram idosos e pessoas com outras doenças crônicas ou em tratamento (hipertensão, diabetes, doenças respiratórias e câncer).
3. Cuidado com as fake news

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Como para qualquer outro assunto, não acredite de imediato nas mensagens que você recebe via WhatsApp ou em posts do Facebook ou Instagram. Pesquise em sites confiáveis relacionados aos órgãos mundiais de saúde, converse com seu médico, leia sobre o assunto para evitar pânico e estresse.
Segundo matéria do jornal Estado de São Paulo de (10 de março de 2020), o ministério da Saúde analisou cerca de 8 mil mensagens sobre coronavírus, a maioria falsa. A infodemia, termo utilizado pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) para designar a avalanche de notícias falsas – algumas alegando ter base científica – também deve ser combatida.
Portanto, nós também temos responsabilidade ao repassar ou compartilhar posts sem checar a veracidade da informação. Pense nisso.
4. O que fazer para se prevenir?

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Como até o momento não existe vacina para o vírus, a forma mais eficaz de se prevenir é lavar sempre as mãos com sabão e evitar contato com olhos, nariz e boca.
Mantenha o ambiente arejado, mantenha janelas abertas e evite locais fechados, com aglomerações.
Segundo o Ministério da Saúde, o período médio de incubação é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os sintomas levam para aparecer desde a infecção. Mas a transmissão pode ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.
5. O que fazer em caso de suspeita ou confirmação da doença?
Se você apresenta sintomas como febre, tosse, dificuldade para respirar e fez recentemente viagem ao exterior, você pode estar contaminado. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução ao escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus. O diagnóstico é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.
Até o momento, não existe tratamento específico para o COVID-19. O que pode ser feito é ingerir bastante água e manter-se em repouso. Antitérmicos e analgésicos também podem ser ingeridos para alívio da dor e febre.
6. Quanto tempo este surto pode durar?
Infelizmente, não é possível prever quanto tempo o surto vai durar e como a epidemia vai se desdobrar. Segundo a ECDC, estamos lidando com um novo vírus e, dessa forma, com incertezas. Por exemplo, não se sabe ainda se a transmissão diminuirá com a chegada do verão no Hemisfério Norte, como se observa na gripe sazonal.








