Blue zones e o segredo da longevidade

(Foto: Deposit Photos)

Você já ouviu falar em blue zones? Blue zones ou zonas azuis, traduzido para o português, nada mais é do que lugares espalhados pelo mundo em que as pessoas vivem mais, melhor e com muito mais qualidade.

Esse estudo foi desenvolvido por Dan Buettner, jornalista da National Geographic, junto com dois pesquisadores da área, Gianni Pes e Michel Poulain. Através de pesquisas detalhadas, foram encontrados 5 principais lugares, que têm um ponto em comum: todos têm uma alta taxa de pessoas longevas, que alcançaram os 100 anos de idade. 

Algo bem diferente do Brasil, onde, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa média é de 73,1 anos para homens e de 80,1 anos para as mulheres. 

Conheça as 5 blue zones – de acordo com informações da National Geographic

Okinawa, no Japão: que os japoneses são referência quando o assunto é viver bem e por longos anos, todo mundo já sabe. Mas nessa região é onde se encontra a maior concentração de habitantes com mais de 100 anos. Além disso, outro ponto é que essa população está menos suscetível a desenvolver problemas relacionados ao envelhecimento.

Nùoro, na Sardenha: sua população é bem longeva, principalmente os homens que, geralmente, vivem por mais de 100 anos. 

Icária, ilha da Grécia: 30% dos habitantes dessa região conseguem chegar aos 90 anos, já que têm o hábito saudável de realizar exames frequentes, evitando o aparecimento de doenças crônicas.

Península de Nicoya, na Costa Rica: neste local, os idosos têm sete vezes mais chances de alcançar os 100 anos se comparado com os moradores do Japão. 

Vila de Lomo Linda, no sul da Califórnia: nesta cidade, os habitantes têm uma expectativa de vida de 10 anos a mais em relação a todas as outras pessoas que vivem nos EUA. Além de viverem mais, também possuem uma qualidade de vida muito melhor. 

Mas qual o grande segredo da longevidade desses lugares? 

É claro que, para chegar nesses resultados surpreendentes, essas blue zones possuem alguns fatores em comum, que afetam diretamente e positivamente a saúde e a longevidade. 

Pensando nisso, listamos alguns desses hábitos a seguir – de acordo com a pesquisa – para você começar a colocar em prática agora mesmo. 

• Todos praticam atividades físicas diariamente para manter o corpo sempre em movimento, seja através de atividades domésticas ou exercícios;
• Alimentação saudável é essencial. 95% das pessoas entrevistadas pelo estudo levavam uma vida ingerindo muitas frutas, legumes, vegetais, cereais e sementes;
• Essas populações possuem propósitos de vida e os buscam todos os dias;
• Bebem vinho tinto regularmente, cerca de 2 taças por dia (menos a população adventista da Califórnia);
• Buscam se alimentar sem excessos. Sempre que alcançam a saciedade, param de comer. O jantar é a menor refeição do dia;
• Levam um ritmo de vida mais calmo e procuram não se estressar com facilidade; 
• Como alguns lugares não possuem fácil acesso à internet, as telas não fazem parte do dia a dia;
• Colocam a família sempre em primeiro lugar;
• Seguem uma religião para fortalecer a fé.  

E você? Já pratica algum desses hábitos? Comente para inspirar outras pessoas.

Aliás, aqui no site do 60+ você encontra conteúdos exclusivos sobre Slow Living: dicas para desacelerar na vida e também Cohousing: a busca por um envelhecimento com qualidade de vida.